Neste sábado, 3 de agosto, Brasil e Angola fizeram um confronto direto pelo quarto lugar do Grupo B. Quem ganhasse avançaria, com a vantagem do empate para as angolanas. As brasileiras, porém, cumpriram sua missão com autoridde: ganharam por 30 a 19, com grande primeiro tempo, impulsionado pela atuação magnífica da goleira Gabriela Moreschi.

Gabi Moreschi mais uma vez teve ótimos números. A goleira fez 17 defesas em 36 tentativas de Angola, com 47% de eficiência. Seu aproveitamento era de 75% em grande parte do primeiro tempo, em que o Brasil venceu por 14-6. Já no ataque, Gabriela Bitolo foi a artilheira com sete gols, seguida pelos seis gols de Samara VieiraBruna de Paula acelerou o ataque, enquanto Jhennifer trabalhou muito bem na defesa. Em Angola, destaque aos quatro gols de Stelvia Pascoal.

Brasil encerra a fase de grupos com quatro pontos e duas vitórias, na quarta colocação do Grupo B. França, Países Baixos e Hungria foram as outras classificadas na chave. As brasileiras estrearam com vitória sobre a Espanha (29-18). Perderam depois para Hungria (24-25), França (26-20) e Países Baixos (31-24).

Nas quartas de final, o Brasil enfrentará a primeira colocada do Grupo A. A partida acontecerá na próxima terça-feira, 6 de agosto. As brasileiras tentam superar sua melhor campanha na história do handebol feminino nos Jogos Olímpicos. O time parou quatro vezes nas quartas de final — em Sydney 2000, Atenas 2004, Londres 2012 e Rio 2016.

Já Angola se despede com uma boa campanha, apesar da eliminação. A equipe venceu a Espanha (26-21) e empatou com a Hungria (31-31), além de dar trabalho a Países Baixos (31-34). As angolanas disputaram todas as edições do torneio Olímpico de handebol feminino desde Atlanta 1996, passando aos mata-matas na Rio 2016.


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Gabi impecável, com Samara e Bruna liderando o ataque

primeiro tempo contou com uma atuação do Brasil que beirou a perfeição. A equipe brasileira repetiu o que fez de melhor na estreia, com vitória contra a Espanha: uma defesa muito intensa, o ataque com velocidade nas trocas de passes e uma atuação intransponível da goleira Gabi Moreschi.

O Brasil teve grandes sequências de gols no decorrer do primeiro tempo. Abriu 4-1 e, depois que Angola descontou, a equipe chegou a anotar 10-2. Nos dez minutos finais, as angolanas melhoraram e conseguiram descontar a diferença para 14-6. Apesar da atuação abaixo das africanas, as brasileiras tinham muitos méritos**. Samara Vieira** definiu boa parte dos ataques, com cinco gols, enquanto Bruna de Paula fez três, com direito a uma linda ponte aérea.

defesa do Brasil permitia basicamente arremessos da linha de nove metros, trancando os espaços mais próximos da meta. Jhennifer fazia um excelente trabalho sem a bola. A pontaria de Angola não estava calibrada e, quando acertavam o gol, Gabi Moreschi colecionava defesas. A goleira do Brasil também teve outros milagres no mano a mano e uma bela sequência de intervenções. Fechou o primeiro tempo com impressionantes 68% de eficiência, com 13 defesas, sendo 7/8 na linha de nove metros.

Bitolo comanda o segundo tempo do Brasil

Angola voltou melhor para o segundo tempo. A goleira Eliane Paulo entrou bem e o time se mostrava mais competitivo. Porém, as angolanas sofreram um baque aos seis minutos, quando se lesionou Albertina Kassoma, destaque do time. A angolana saiu de quadra carregada nos braços pela brasileira Tamires Araújo, numa bonita cena.

Depois disso, Angola perdeu a concentração e o Brasil encaminhou a vitória. A defesa não estava tão bem protegida quanto no primeiro tempo, mas Gabi Moreschi seguia com suas defesas. Já o ataque brasileiro compensava, muito efetivo. Gabriela Bitolo passou a liderar as finalizações e Patricia Matieli também apareceu mais.

As brasileiras abriram 12 gols de vantagem com menos da metade do segundo tempo, em placar de 22-10. No tempo restante, bastou ao Brasil controlar o ritmo e aproveitar a vantagem, com diferença final de 11 pontos. Bitolo terminou o segundo tempo com cinco gols, enquanto os dois no primeiro tempo tinham vindo em cobranças de sete metros.

A campanha do Brasil no Grupo B do handebol feminino

  • Espanha 18 x Brasil 29
  • Brasil 24×25 Hungria
  • França 26 x Brasil 20
  • Países Baixos 31 x Brasil 24
  • Angola 19 x Brasil 30

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