Feira Internacional do Livro - "JK PRODUÇÕES: Transformando Sonhos em Eventos Inesquecíveis com Criatividade e Excelência" https://jkproducoes.com.br Tue, 25 Mar 2025 15:13:51 +0000 pt-BR hourly 1 https://jkproducoes.com.br/wp-content/uploads/2024/05/cropped-cropped-cropped-AA-Logo-nova-JK-Eventos-1-32x32.webp Feira Internacional do Livro - "JK PRODUÇÕES: Transformando Sonhos em Eventos Inesquecíveis com Criatividade e Excelência" https://jkproducoes.com.br 32 32 Domenico De Masi, Djamila Ribeiro, André Luiz Oliveira e Matheus Arcaro são os autores homenageados pela 24ª FIL https://jkproducoes.com.br/domenico-de-masi-djamila-ribeiro-andre-luiz-oliveira-e-matheus-arcaro-sao-os-autores-homenageados-pela-24a-fil/ https://jkproducoes.com.br/domenico-de-masi-djamila-ribeiro-andre-luiz-oliveira-e-matheus-arcaro-sao-os-autores-homenageados-pela-24a-fil/#respond Thu, 20 Mar 2025 20:00:00 +0000 https://jkproducoes.com.br/?p=4303 Feira acontece entre os dias 15 a 24 de agosto e terá como proposta central o convite ao público para a olhar para o futuro do Brasil a partir da perspectiva cultural. O executivo Hugo Cagno Filho é o patrono desta edição A literatura contemporânea será destaque na 24ª FIL – Feira Internacional do Livro […]

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Feira acontece entre os dias 15 a 24 de agosto e terá como proposta central o convite ao público para a olhar para o futuro do Brasil a partir da perspectiva cultural. O executivo Hugo Cagno Filho é o patrono desta edição

A literatura contemporânea será destaque na 24ª FIL – Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto, que acontece entre os dias 15 e 24 de agosto. Nesta edição, o tema central é “Futuros Possíveis: entre linhas e parágrafos”, e como é praxe no formato do evento, quatro autores serão homenageados e terão suas obras destacadas em diversas atividades. Os escolhidos para 2025 são Domenico De Masi (escritor – in memorian), Djamila Ribeiro (autora educação), André Luiz Oliveira (escritor infantojuvenil) e Matheus Arcaro (escritor ribeirãopretano). Hugo Cagno Filho, executivo do setor do agronegócio, é o patrono desta edição.


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Domenico De Masi

Consagrado como um dos intelectuais mais influentes do final do século 20, o sociólogo italiano Domenico De Masi – falecido em 2023 -, tornou-se internacionalmente famoso pela formulação e propagação do conceito do ócio criativo, que titula sua obra best-seller. Nascido num povoado no interior da Itália, De Masi começou a escrever aos 19 anos e aos 22 era professor na Universidade de Nápoles. Graduado também em Direito, o escritor tornou-se conhecido por pensar os dilemas das sociedades pós-industriais de maneira mais criativa e defender causas sociais. A sociologia do trabalho e das organizações era seu principal tema de trabalho, além da defesa do ócio criativo como fator fundamental de estímulo à criatividade, sem abandono da produtividade. De Masi mantinha vínculo estreito com o Brasil e enxergava o país como alternativa ao modelo de sociedade europeu e norte-americano, conforme demonstra em seu livro “O Futuro Chegou”.

A vice-presidente da Fundação do Livro e curadora da FIL, Adriana Silva, explica que o tema da feira é inspirado no trabalho do sociólogo, especialmente no livro “Caminhos da cultura no Brasil: um olhar sobre o futuro”, lançado em 2015. “Nesta obra, Domenico reuniu especialistas brasileiros de diferentes áreas para projetar nosso país dez anos à frente, a partir do recorte da cultura. Em 2025, chegamos a este momento e a Fundação considerou oportuno convidar o público para um balanço reflexivo dessas projeções e a pensar como serão nossos próximos dez anos”, sublinha Adriana Silva.

Djamila Ribeiro

Um dos principais nomes da intelectualidade negra brasileira, a filósofa e escritora Djamila Ribeiro volta à Feira Internacional do Livro, desta vez, como homenageada na categoria autora educação. Graduada e Mestre em Filosofia Política pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Djamila possui trajetória pessoal e profissional conhecida por meio de seu ativismo nas redes sociais, pelas colunas que assina no jornal Folha de S. Paulo e por seus livros. Títulos como “Pequeno Manual Antirracista” e “Lugar de Fala” são algumas de suas obras mais vendidas.

A escritora – que esteve na FIL em 2019 e 2023 – comenta que sua expectativa é a de se emocionar bastante em 2025. “Foi muito impactante para mim a primeira vez em que estive na FIL porque eu tinha apenas um ano e meio como autora publicada e o teatro estava lotado. Depois, em 2023, quando estive na Biblioteca Sinhá Junqueira, também foi marcante, e voltar agora como autora homenageada é algo que me deixa muitíssimo feliz. Vou me emocionar bastante”, afirma Djamila Ribeiro.

A autora, que na FIL fará lançamento da edição ampliada do livro “Lugar de Fala”, também faz pontuações sobre o tema da feira. “Não é possível vislumbrar novas possibilidades e pensar em futuros possíveis se não sonharmos com eles. E a literatura tem papel fundamental em nos fazer pensar e sonhar novos mundos e furar bolhas”, declara. A relevância da obra de Djamila Ribeiro, reconhecida nacional e internacionalmente, é reforçada por eventos, como ela ter sido a primeira brasileira a receber o BET International Global Good Award 2021 – Prêmio de Impacto Social, incluída na lista das 100 mulheres mais influentes e inspiradoras do mundo, eleita membro da Academia Paulista de Letras e convidada para lecionar na Universidade de Nova York (NYU), para onde se mudou em 2024.

André Luiz Oliveira

O recorte de homenagens a autor infantojuvenil e autor local será preenchido na 24ª Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto respectivamente pelos escritores André Luiz Oliveira e Matheus Arcaro. Os ribeirãopretanos, que viram a FIL nascer e crescer, tiveram suas trajetórias literárias impactadas pelo evento e participaram de diversas atividades pontuais em suas diferentes edições, em 2025 terão suas obras em evidência permeando toda a agenda do evento.

Pedagogo, professor e autor de 35 livros para o público infantil, André LuizOliveira é apaixonado por leitura e escrita desde a infância e trabalha focado em expandir o universo e a vida de seus alunos por meio da literatura. Presença assídua na FIL “desde sempre”, como gosta de ressaltar, o autor considera uma honraria estar entre os homenageados. “Sobretudo por ser cidadão de Ribeirão Preto, nascido aqui, a indicação do meu nome para essa homenagem me trouxe imensa alegria. Toda minha trajetória como escritor é de muita batalha e esse reconhecimento dentro da minha aldeia é muito precioso”, festeja André.

Em 2024, o autor foi finalista do prêmio Jabuti na categoria livro infantil, com a obra “O menino que andava sobre hipopótamos”, inspirado em vivências com as crianças na escola onde leciona e é diretor. Na FIL, André fará o lançamento de “No meio do quintal, a piscina”, seu novo livro, lançado pelo selo Compor, da editora Lê, de Belo Horizonte. “Estou muito animado para viver o mês de agosto de uma maneira muito apaixonada pela FIL e participar dos eventos para os quais eu for designado”, arremata o autor, que também ministra palestras e oficinas para professores de Educação Infantil, além de escrever crônicas e resenhas sobre literatura e educação para jornais, revistas e periódicos.

Matheus Arcaro

Matheus Arcaro completa o quarteto de homenageados. Mestre em Filosofia Contemporânea pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e professor de Filosofia e Sociologia, o escritor compartilha o mesmo sentimento por ter sua obra em destaque na 24ª FIL. “Fiquei em êxtase. É uma grande honra ser homenageado numa das quatro maiores feiras literárias da América Latina. E, também, uma grande responsabilidade”, atesta o escritor, que coleciona lembranças de experiências na feira, onde já palestrou e ministrou oficinas de escrita. “Na primeira edição da FIL eu era estudante do Ensino Médio e visitei a feira com a escola. Foi muito marcante. Acompanhei o crescimento da FIL, me desenvolvi em duas graduações, uma pós, um mestrado e sete livros publicados e, agora, mais de 20 anos depois, aquele menino que admirava os livros nos estandes e os palestrantes no palco, está entre os homenageados. É muito emocionante”, declara Matheus Arcaro.

O escritor levará a FIL o lançamento de “O Umbigo de Adão”, seu oitavo livro, pela editora Sinete, de São Paulo. “Todas as experiências que vivi na FIL contribuíram significativamente com minha trajetória como professor e escritor. Espero retribuir essa homenagem à altura, transmitindo conhecimento e mostrando como a literatura é fundamental para nossa vida cotidiana, como a arte pode potencializar existências e como a educação é o motor para transformações sociais”, finaliza.

Patrono

Para esta 24ª edição da Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto, a Fundação do Livro e Leitura escolheu o executivo Hugo Cagno Filho para patrono do evento. À frente da Usina Vertente e presidente da União Nacional da Bionergia – UDOP, Cagno ressalta que o convite representa uma das mais significativas homenagens que recebeu. “Ser patrono da FIL é um compromisso pessoal com a difusão da leitura e o incentivo à cultura escrita. Ao longo da história, os livros têm sido ferramentas poderosas para o desenvolvimento humano, moldando ideias, culturas e sociedades e o tema desta edição, “Futuros possíveis – Entre linhas e parágrafos”, traz um espaço fundamental para discutirmos os cenários futuros da humanidade e o papel essencial da literatura nesse processo”, pondera o patrono.

Fã das obras do romancista e dramaturgo francês Alexandre Dumas, Hugo Cagno Filho cresceu numa família apaixonada por livros e literatura e é autor de duas obras de temática voltada à sucessão familiar. Engenheiro agrônomo (Unipinhal), com especialização em Marketing (Purdue University – EUA) e MBA em Administração de Empresas (FEA-USP), o patrono da 24ª FIL ressalta a importância do setor do agronegócio para além da produção de alimentos. “O agro tem papel fundamental na transformação social e essa responsabilidade transcende a economia para alcançar, também, o social e o cultural. Acreditamos no poder da literatura, da arte e da cultura como agentes de mudança e apoiar iniciativas nesse campo não é apenas um dever, mas um investimento no futuro”, enfatiza.

Hugo Cagno Filho é referenciado como uma das principais lideranças nacionais do setor bioenergético brasileiro e se diz orgulhoso por acompanhar e apoiar a FIL há muitos anos. “Representar e incentivar a literatura em um evento tão importante como esse é uma honra imensa e desejo que a FIL siga crescendo e inspirando gerações, permitindo que cada vez mais crianças, jovens e adultos se apaixonem pela literatura e por suas diversas formas de expressão”, finaliza o patrono.

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23ª FIL Ribeirão Preto reúne 250 mil visitantes https://jkproducoes.com.br/23a-fil-ribeirao-preto-reune-250-mil-visitantes/ https://jkproducoes.com.br/23a-fil-ribeirao-preto-reune-250-mil-visitantes/#respond Mon, 12 Aug 2024 13:00:00 +0000 https://jkproducoes.com.br/?p=1661 Com mais de 400 atividades abertas e gratuitas, a 23ª edição da FIL (Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto) contou com o público da cidade e de diversas regiões do País e a participação de mais de 260 autores, com participações internacionais A 23ª FIL (Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto) terminou neste […]

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Com mais de 400 atividades abertas e gratuitas, a 23ª edição da FIL (Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto) contou com o público da cidade e de diversas regiões do País e a participação de mais de 260 autores, com participações internacionais

A 23ª FIL (Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto) terminou neste domingo, 11 de agosto, registrando um público de 250 mil pessoas durante 11 dias de realização. A abertura da feira aconteceu no dia 1º de agosto e a programação diária, de 2 a 11 de agosto, foi oferecida em 19 locais da cidadecomo Theatro Pedro II, Teatro Municipal, Centro Cultural Palace, Biblioteca Sinhá Junqueira, Sesc, Esplanada do Theatro Pedro II, Praça XV de Novembro, Edifício Diederichsen, Teatro Bassano Vaccarini e Museu Casa da Memória Italiana.

Neste ano, o tema que movimentou os debates nos mais variados formatos foi “Cotidianos poéticos: Do épico de Camões às batalhas de rua”. Com essa abordagem, a programação da FIL propôs um exercício analítico sobre os desdobramentos da literatura e da humanidade nestes 500 anos de históriaA agenda propiciou encontros com mais de 260 autores e mais de 400 atividades como salões de ideias, conferências, palestras, bate-papos, mesas-redondas, espetáculos musicais e teatrais, oficinas, contações de histórias, exposições, saraus, performances, entre outras.

Durante a 23ª edição da FIL, a Praça XV de Novembro contou com 42 estandes, sendo 21 comerciais e 21 institucionais, o que movimentou a venda de livros no valor estimado em quase R$ 1 milhão, sendo R$ 482 mil oriundos da distribuição de cheque livro aos estudantes, liberados pelo Governo do Estado de São Paulo.


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Passaram pela feira, cerca 30 mil alunos e, destes, mais de 16,5 mil foram contemplados pelo benefício em vale livros estimulando a prática da leitura e o gosto pelo livro.  Já o projeto “Combinando Palavras” atraiu cerca de 9 mil crianças e jovens das redes municipal, estadual, particular, e de outras instituições de ensino de Ribeirão Preto e região. “Terminamos essa edição com a certeza de ter apresentado uma feira alegre, plural, participativa e muito comprometida com a qualidade dos debates. Saímos energizados para a próxima”, comenta a curadora da FIL e vice-presidente da Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto, Adriana Silva.

Economia criativa em alta

Anualmente, a FIL é um exemplo de engrenagem que movimenta a cadeia cultural e de economia criativa do país. A programação da Feira reuniu mais de 150 artistas, incluindo músicos, cantores, atores e contadores de histórias. A 23ª edição da Feira também concentrou mais de 300 profissionais entre colaboradores da área técnica e de serviços em funções diversas como apoio (limpeza, bombeiros civis, seguranças e carregadores) e produção extra, além de mais de 100 monitores (contratados e voluntários) que, juntos, garantiram a realização e funcionamento do evento.

Segundo a organização, o evento movimentou cerca de R$ 5 milhões na economia local.  Para a presidente da Fundação, Dulce Neves, mais uma vez, a Feira Internacional do Livro compôs uma história que dá visibilidade para Ribeirão Preto no eixo internacional literário. “A FIL é responsável por incentivar a formação de novos leitores, por impulsionar a literatura e a cultura no nosso país e por criar uma imersão reflexiva no universo das palavras sempre embasada por uma temática central”.


A FIL – Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústrias Criativas, Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, Usina Alta Mogiana, GS Inima Ambient e Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto.

Feira das Parcerias

Em duas décadas de atividades, a FIL – Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto se consolidou como um importante ponto de encontro entre leitores, autores e seus livros, a partir da união de diversas entidades em torno da promoção da cultura e da educação. A parceria com o SESC é exemplo consolidado desta atuação. Desde 2015, o Sesc tem contribuído significativamente para a Feira Internacional do Livro.

“A parceria do Sesc com a Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto, para a realização da Feira Internacional do Livro, reafirma o nosso compromisso com a promoção da cultura, da educação e do bem-estar social”, afirma o diretor regional do Sesc São Paulo, Luiz Galina. “Com o passar dos anos, o número de atividades promovidas pelo Sesc dentro da FIL vem apresentando crescimento, oferecendo uma gama ainda mais diversificada de eventos, desde oficinas literárias a debates e shows musicais”, completa Lucas Molina, gerente adjunto da entidade em Ribeirão Preto.

Homenageados

Os autores homenageados desta 23ª FIL foram Ferreira Gullar (escritor, in memorian), Carlos de Assumpção (escritor), Perce Polegatto (autor local), Sueli Carneiro (autora Educação) e Janaína Tokitaka (autora infantojuvenil). O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jorge Lima, é o patrono do evento. Neste ano, a Feira Internacional do Livro também celebrou os 150 anos da imigração italianae os 200 anos da imigração alemã no Brasil. 

Pré-Lançamento da 24ª edição

Como nos anos anteriores, a diretoria da Fundação do Livro e Leitura anunciou no último dia de feira o tema da 24ª edição da Feira Internacional do Livro, que acontecerá em agosto de 2025: “Futuros possíveis: entre linhas e parágrafos o que vem por aí”. Segundo a curadora da FIl, Adriana Silva, a Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto deseja promover, ao longo da 24ª edição da  FIL um debate sobre os próximos tempos, seguindo as leituras possíveis apresentadas nos parágrafos escritos e organizados em linha e entre elas. Trata-se de uma temática presente na obra de Domênico De Masi, debatida desde 2015 com a publicação da obra: “Caminhos da Cultura no Brasil”. “A proposta é reunir autores que reflitam sobre o futuro a partir das muitas referências históricas registradas nos livros”, sinaliza.

Sobre a FIL

A FIL – Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto consagrou-se como um dos maiores eventos culturais do país e tornou-se internacional em 2020. Atualmente, possui 24 anos de história e realizou neste ano a sua 23ª edição. A cada ano, a programação reúne autores, artistas, intelectuais, educadores, estudantes e participantes de diversas localidades. Todas as atividades são gratuitas e abertas à população, o que consolida o objetivo primordial de fomentar a leitura e de contribuir para ampliar os números de leitores do país.

Mais informações:

www.fundacaodolivroeleiturarp.comInstagram: @fundacaolivrorp
Facebook: @fundacaodolivroeleiturarp
YouTube: /FeiraDoLivroRibeirao
Twitter: @FundacaoLivroRP

Realização
Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústrias Criativas, Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, Usina Alta Mogiana, GS Inima Ambient e Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto apresentam a 23ª FIL – Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto.


Patrocínios:

Diamante: Usina Alta Mogiana e GS Inima Ambient
Ouro:
 Arteris
Prata:
 Necta Gás Natural e Savegnago
Bronze:
 Gerdau, Lupo, Ribeirão Shopping Multiplan e Tracan
Instituição Cultural:
 Sesc

Apoios:
Cultural: APAA – Associação Paulista Amigos da Arte, ACIRP – Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto, Universidade Anhembi Morumbi, Apis Flora, Caldema, Grupo Intelli, Cervejaria Invicta, Gnatus Equipamentos Odontológicos, Supermercados Gricki, Madeiranit, Monreale Hotels, Grupo Passalacqua, Passalacqua Tech, Riberfoods, Santa Helena, Real Supermercados, Santiago e Cintra Geotecnologias, Santa Emília, Vantage GeoAgri, Transface, Grupo Utam, Pedra Agroindustrial e Virbag.
Institucional:
 Fundação Dom Pedro II, Biblioteca Sinhá Junqueira, Consulado Geral de Portugal, Camões Instituto da Cooperação e da Língua Portugal, CUFA – Central Única das Favelas, ONG Arco Íris, Coletivo Abayomi, Diretoria de Ensino – Região de Ribeirão Preto, ETEC José Martimiano da Silva, Fundação Educandário, SESI, SENAC, Barão de Mauá, Centro Universitário Moura Lacerda, Unaerp, IE – Instituto de Estudos Avançados Da Universidade de São Paulo, Adevirp – Associação dos Deficientes Visuais de Ribeirão Preto e Região, Ann Sullivan, Associação dos Surdos de Ribeirão Preto, CAEERP,Dr. Cãopaixão, FADA, Fundação Panda, RibDown, Alma ( Academia Livre de Música e Artes), Convention & Visitors Bureau, Painew, Verbo Nostro Comunicação Planejada, IPCCIC, RP Cine, Guarda Civil e Polícia Militar.

Sobre a Fundação

A Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, responsável pela realização da Feira Internacional do Livro da cidade, hoje considerada a segunda maior feira a céu aberto do país.  Com uma trajetória sólida, projeção nacional e agora internacional, a entidade ganhou experiência e, atualmente, além da feira, realiza muitos outros projetos ligados ao universo do livro e da leitura, com calendário de atividades durante todo o ano. A Fundação do Livro e Leitura se mantém com o apoio de mantenedores e patrocinadores, com recursos diretos e advindos das leis de incentivo, em especial do Pronac e do ProAc.


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Trupe fez duas apresentações no palco do Theatro Pedro II, no último final de semana da Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto

O grupo teatral Parlapatões, desde o início dos anos 1990 levando para os palcos e para as ruas espetáculos marcados pela diversão e pela poesia das coisas simples, encerrou a programação oficial da 23ª FIL (Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto), com duas apresentações no Theatro Pedro II: “Os Mequetrefe”, na noite de sábado (10/08), e “Clássicos do Circo”, no domingo (11/08).

Parlapartões apresenta: ‘Os Mequetrefes’ (Foto: Ste Frateschi)

“Os Mequetrefe”

A trupe liderada por Hugo Possolo traz um dia da rotina dos palhaços Dias, passando por viagens de ônibus, avião, navio e trem, ganhando a vida no escritório com gente estranha e encerrando o dia se entorpecendo com a programação da TV.

História que ganha vida no palco com o uso de apenas dois recursos cenográficos: escadas e tambores que se transformam em tudo o que a mente criativa dos Parlapatões possa oferecer. “Clássicos do Circo” reuniu alguns dos mais divertidos números cômicos do repertório da companhia.

Produção artística que está registrada no livro “Parlapatões: no ato”, com fotos de Cuca Nakasone, que captam momentos da trajetória do grupo.

Grupo teatral Parlapatões (Foto: Sté Frateschi)

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Filosofia, jornalismo e literatura movimentaram a sexta-feira (9) na 23ª FIL


A história de uma casa

Lançamento livro infantil “A casa que queria ser museu” (Foto: Barbara Santos)

O museu Casa da Memória Italiana recebeu na noite de sábado a apresentação “Fiato Al Brasile”, da Alma (Academia Livre Música e Artes), para o lançamento do livro infantil “A casa que queria ser museu”, das autoras Mônica Oliveira e Adriana Silva, com ilustrações de Beth Garcia e Dandara Martins.

A obra conta a história de uma casa com o desejo de ser lembrada mesmo com o passar do tempo. Sonho realizado ao se transformar em uma casa eterna na rua Tibiriçá, 776, não por acaso, o endereço da Casa da Memória Italiana, criada há uma década. “A cidade tem muito a ser preservado e é fundamental incluir as crianças neste universo de valorização da nossa memória, e nada melhor do que por meio do encantamento que a literatura pode oferecer”, disse Adriana.

Atividades literárias

Bate-Papo com Rafael Montes (Foto: Sté Frateschi)

Raphael Montes, um dos escritores de ficção policial no Brasil mais lidos da atualidade, também esteve na FIL no sábado (10) e atraiu centenas de leitores na Tenda Sesc. Ele deu detalhes sobre sua colaboração com a criminóloga e escritora brasileira Ilana Casoy, além de falar sobre sua trajetória no gênero True Crime.

A parceria entre os dois escritores, que resultou na criação da série “Bom Dia, Verônica”, teve um início curioso e, para muitos, inesperado. Montes relembrou como conheceu Ilana em um evento em São Paulo. “Eu não conhecia a Ilana pessoalmente, mas já havia lido seus livros e ela os meus. Depois do evento, como é comum entre artistas, fomos para um bar e começamos a conversar.

Lembro de incentivá-la a escrever ficção, mesmo sabendo que ela se interessava mais por casos reais, sendo criminóloga. Me ofereci para escrever com ela, e, para minha surpresa, tempos depois, ela me mandou uma mensagem perguntando se eu estava falando sério”, contou o autor.

“Bom Dia, Verônica”

Bate-Papo com Rafael Montes (Foto: Sté Frateschi)

O que começou como uma proposta informal em um bar, rapidamente se transformou em um projeto sério. “Bom Dia, Verônica” nasceu desse desejo de Montes de explorar novos territórios literários, como escrever uma protagonista feminina e ambientar a história em São Paulo, ao invés do Rio de Janeiro, cenário recorrente em suas obras anteriores.

Curiosamente, no mesmo período em que “Bom Dia, Verônica” foi escrito, Montes também estava finalizando “Jantar Secreto”. Com ambos os livros prontos para lançamento na mesma semana, uma solução criativa foi adotada: o uso de um pseudônimo para “Bom Dia, Verônica”. “Assim surgiu Andréa Killmore, um nome que criamos porque achamos engraçado e também porque Ilana ainda não sabia se queria ser uma escritora de ficção”, relembrou Montes. A história do livro foi tão envolvente que atraiu a atenção da Netflix.

Montes, que já tinha uma relação com a plataforma, sugeriu a adaptação de “Bom Dia, Verônica” para uma série. “Eles compraram os direitos sem saber que era meu livro. Só depois, ao assinar o contrato, tive que revelar a verdadeira autoria”, comentou.

Tenda Sesc

Ainda no sábado, a Tenda Sesc recebeu dezenas de leitores para o bate-papo “Literatura YA: o despertar da paixão dos jovens pela leitura”, com os escritores Pedro Rhuas, Larissa Siriani e Tiago Valente. Em seus livros, Pedro preza pela representatividade LGBTQIAP+ e nordestina, tendo os cenários dessa região do país como palco das histórias.

“A literatura está se aproximando dos jovens, com personagens parecidos com eles próprios, que estão se reconhecendo em personagens envolvidos em narrativas que se baseiam em questões como descobertas, primeiros amores, corações partidos”, enumerou Pedro, autor de “Enquanto eu não te encontro”, ao comentar sobre a vertente YA (Young Adult), que vem conquistando cada vez mais espaço nas estantes das livrarias.

Concurso Literário Zoraide Rocha de Freitas

Premiação Concurso Literário (Foto: Nelcivan Francisco)

A agenda do último dia da FIL abriu espaço para a solenidade de premiação do Concurso Literário Zoraide Rocha de Freitas, realizado pela Academia Ribeirãopretana de Letras (ARL), em parceria com a Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto. Os vencedores foram recebidos no auditório Meira Júnior por Fernanda Ripamonte, presidente da ARL; a professora Rosa Maria de Britto, coordenadora do concurso, e Bettina Pedroso, da Fundação do Livro e Leitura.

No total, foram recebidos trabalhos de 57 cidades do Brasil, além de participantes do Japão, Alemanha e África. Glauco Keller Villas Boas, terceiro colocado na categoria adulta, festejou a conquista. “É a primeira vez que participo deste concurso e ser premiado nem estava na minha expectativa. Foi uma surpresa maravilhosa e fiz questão de estar presente”, disse Glauco, que é professor em São Carlos. O evento teve homenagem à professora e escritora Ely Vieitez Lisboa, nome de referência no magistério e nas letras em Ribeirão Preto, falecida recentemente, e agradecimento aos professores incentivadores do prêmio junto aos seus alunos.

Felipe Vilela Marcolino, professor de Língua Português em três escolas de Ribeirão Preto, teve três alunos premiados. “Foi a primeira experiência dos meus alunos neste concurso e estamos muito felizes com esse resultado. Literatura e leitura mudam vidas e mudam nossa história”.

Booktoker

FIL (Foto: Sté Frateschi)

A Tenda Sesc recebeu no domingo o influenciador Tiago Valente, que conversou com o público sobre a crescente presença da literatura nas redes sociais e o papel do book influencer. Ele destacou como esses influenciadores têm contribuído para a descoberta de novos livros e a formação de novos leitores. “Sinto uma motivação forte em levar a literatura jovem para todos. Quero desafiar aqueles que desdenham de quem não lê as grandes obras”, e celebrou a importância da internet: “É ótimo termos esse espaço e a internet a nosso lado para promover mudanças”, completou.

Bate-papo ‘Parlapatões’ (Foto: Barbara Santos)

Durante a tarde de domingo, também na Tenda Sesc, Hugo Possolo (diretor, dramaturgo, ator e fundador do grupo Parlapatões) e Cuca Nakasone (fotógrafo, professor e autor de “Parlapatões: no ato”) participaram do bate-papo: “Parlapatões: no ato”. A conversa focou na arte sem fronteiras entre o palco e a rua, a estética circense e teatral, e o engajamento político, que faz do humor e do riso instrumentos fundamentais para a crítica social e de costumes. “Nascemos da rua, vamos percebendo as diversas modificações. Assim como a sociedade está em turbulência, nós também estamos e isso no torna perenes, porém velhos de corpo”, disse o direto Hugo Possolo.

Música e Literatura

Sessão Literatura e Música (Foto: Lucas Batista)

O domingo trouxe ainda um encontro sobre literatura e música que abordou a conexão entre Brasil e Itália, com o vice-presidente e diretor artístico associado da Academia Livre de Música e Artes (Alma), Lucas Galon, acompanhado por Martina Drudi, Paulo Veiga, Cristina Emboada e José Gustavo Julião de Camargo. Durante o bate-papo, Lucas Galon lembrou da primeira ópera em português que foi apresentada no Rio de Janeiro, no final do século XIX.

“Contudo, o público da época teve dificuldades em compreender o idioma na performance e solicitou que as composições fossem realizadas em italiano, idioma que entendiam melhor”, disse. Segundo ele, essa situação evidenciou os desafios de adaptação vocal em português, principalmente pela ausência de microfones, o que tornava a execução ainda mais complexa.

“A vocalidade em português, devido a questões de palato e estrutura da língua, apresentava dificuldades adicionais, levando os compositores a reconsiderar a escolha do idioma para suas obras. Além disso, a relação entre música e texto é um aspecto fundamental na composição, o que era um desafio garantir que o libreto e a música transmitam os significados desejados de forma eficaz”. Galon – que recentemente lançou sua própria ópera “O Jovem Rei”, inspirada no conto infantil homônimo do escritor irlandês Oscar Wilde – lembrou ainda que esses desafios tornaram a criação de uma ópera um processo longo e complexo, exigindo anos de trabalho minucioso.

Mais informações:

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Livro de Jeferson Tenório ganha releituras artísticas no Combinando Palavras https://jkproducoes.com.br/livro-de-jeferson-tenorio-ganha-releituras-artisticas-no-combinando-palavras/ https://jkproducoes.com.br/livro-de-jeferson-tenorio-ganha-releituras-artisticas-no-combinando-palavras/#respond Sun, 11 Aug 2024 12:00:00 +0000 https://jkproducoes.com.br/?p=1593 No palco do Theatro Pedro II, estudantes de escolas de Ribeirão Preto, Cravinhos, São Simão e Santa Rosa de Viterbo apresentaram suas interpretações para “O Avesso da Pele”, principal título do escritor gaúcho O racismo, seu viés estrutural, seu impacto na vida da população preta e a conivência policial pautaram os trabalhos ora poéticos, ora […]

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No palco do Theatro Pedro II, estudantes de escolas de Ribeirão Preto, Cravinhos, São Simão e Santa Rosa de Viterbo apresentaram suas interpretações para “O Avesso da Pele”, principal título do escritor gaúcho

O racismo, seu viés estrutural, seu impacto na vida da população preta e a conivência policial pautaram os trabalhos ora poéticos, ora contundentes, realizados por alunos de escolas de Ensino Médio de Ribeirão Preto, São Simão, Santa Rosa de Viterbo e Cravinhos, para o projeto Combinando Palavras, braço educativo da FIL (Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto), que neste ano realiza sua 23ª edição.

Combinando Palavras com Jeferson Tenório (Foto: Sté Frateschi)

No palco do Theatro Pedro II, os estudantes entregaram releituras do livro “O Avesso da Pele”, principal título do escritor gaúcho Jeferson Tenório, que serviu de base para o desenvolvimento dos trabalhos. Os trabalhos reuniram vídeos, quadros, desenhos, caricaturas, declamação, teatro, dança, escultura, capoeira, intervenção artística e até livro produzidos pelos alunos. Todo esse material será enviado a Jeferson Tenório, que não pode estar presente em função de um problema de saúde. A apresentação foi transmitida de forma on-line para que o escritor pudesse acompanhar e receber as perguntas dos estudantes, que serão posteriormente respondidas por ele.


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ESCOLA ESTADUAL

Laura Beattriz T. Casarini

Laura Beattriz Teixeira Casarini, 17 anos, aluna do terceiro ano do Ensino Médio na Escola Estadual Professor Fernando Campos Rosa, em Cravinhos, participou pela segunda vez do Combinando Palavras e destacou a importância do projeto para ela e seus colegas. “É uma iniciativa maravilhosa porque abre nosso conhecimento. Adorei o assunto que abordamos neste ano porque é muito importante falar de racismo, contribuir com a conscientização das pessoas sobre isso e termos esperança em dias melhores”, disse Laura, que se despede do Combinando Palavras, mas pretende continuar presente na FIL. “Se me abrirem alguma porta na feira, estou dentro. O que derem na minha mão, eu faço”, avisou a estudante que também é presidente do Grêmio Estudantil da escola e autora de 900 poemas e seis livros. Ela pretende estudar Direito.

Felipe Gabriel S. de Assis

Aluno da Escola Estadual Professora Nair Guilhermina Pinheiro Nogueira, de Ribeirão Preto, Felipe Gabriel Santos de Assis, 16, também estava empolgado. “Analisamos a história que o livro quer contar e escolhemos fazer um pequeno teatro expondo um pouco da vida do autor e das pessoas negras, inserindo algumas de nossas experiências pessoais como pessoas pretas. Foi incrível e quero participar mais vezes”, enfatizou Felipe.

Murilo H. da Costa

Para Murilo Henrique da Costa, 17, aluno da Escola Estadual Conde Francisco Matarazzo, em Santa Rosa de Viterbo, que participou pela segunda vez do Combinando Palavras e integrou o grupo que levou para o palco uma apresentação de slam (poesia falada), a oportunidade foi emocionante. “Além de lermos o livro, fizemos muitas pesquisas para compor nosso trabalho e soubemos de coisas que não tínhamos noção que existia. Foi um choque de realidade pra gente. Participar de tudo isso é um momento que vou guardar para sempre na minha vida”, disse Murilo.

Orientadores

O Combinando Palavras sempre é encerrado durante a FIL, mas o trabalho começa em abril, com a distribuição dos autores selecionados entre as escolas agendadas e a capacitação dos professores que orientam o desenvolvimento do projeto. Nesta sétima edição, o projeto destacou a obra de 11 autores nacionais e realizou 17 encontros deles com estudante do Ensino Médio de escolas públicas. Estreando na orientação dos seus alunos, Adenilson Botini, professor de Língua Portuguesa na Escola Estadual Parque dos Servidores, em Ribeirão Preto, tinha apenas uma fala: “com certeza quero participar outras vezes”. Para Botini, “a experiência de orientar os alunos, as descobertas junto com eles por meio do livro e o momento da apresentação, é única. É o que faz a gente continuar sendo professor”.

Lidiane Silva, professora de Redação na Escola Estadual Cônego Barros, comemorou estar presente em mais um Combinando Palavras. “Temos a sorte de participar desde a primeira edição e é sempre muito prazeroso. Além da literatura, a atividade possui cunho terapêutico porque sempre os alunos exploram lugares escondidos em suas emoções”, pontuou a professora. O livro “O Avesso da Pele” foi vencedor do Prêmio Jabuti em 2021 na categoria romance literário e teve os direitos vendidos para diversos países.

O projeto

Neste ano, os 11 autores brasileiros que participaram do Combinando Palavras foram: Janaína Tokitaka (autora infantojuvenil homenageada pela FIL), Fernando Anitelli, Antônio Xerxenesky, Jeferson Tenório, Júlio Emílio Braz, Natasha Felix, Márcia Kambeba, Luiz Puntel, Ana Luiza Gentil, Camila Deus Dará e Antonio Prata. O bate-papo com os escritores aconteceram no  Theatro Pedro II, Teatro Municipal, Teatro do Sesi e anfiteatro do Colégio Cervantes, em Ribeirão Preto; Anfiteatro Municipal de Luiz Antônio; Teatro do Sesi, em Franca e Theatro Carlos Gomes, em São Simão.

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Autores locais ganham destaque na Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto https://jkproducoes.com.br/autores-locais-ganham-destaque-na-feira-internacional-do-livro-de-ribeirao-preto/ https://jkproducoes.com.br/autores-locais-ganham-destaque-na-feira-internacional-do-livro-de-ribeirao-preto/#respond Sun, 11 Aug 2024 12:00:00 +0000 https://jkproducoes.com.br/?p=1587 Neste ano, o espaço ‘Autores da Casa’ conta com a presença de aproximadamente 200 escritores, expondo mais de 300 títulos diferentes A Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto oferece a cada edição um espaço exclusivo dedicado aos autores locais. Intitulado “Autores da Casa”, o espaço localizado no saguão do Centro Cultural Palace proporciona uma […]

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Neste ano, o espaço ‘Autores da Casa’ conta com a presença de aproximadamente 200 escritores, expondo mais de 300 títulos diferentes

A Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto oferece a cada edição um espaço exclusivo dedicado aos autores locais. Intitulado “Autores da Casa”, o espaço localizado no saguão do Centro Cultural Palace proporciona uma oportunidade única para escritores da cidade e da região exporem e venderem seus livros, promoverem lançamentos e interagirem diretamente com o público.

“O espaço é voltado a pessoas que estão começando a escrever e não têm coragem de publicar. Quando chegam lá e veem que há, por exemplo, um professor lançando livro, um amigo, uma tia e até uma criança, como tivemos no início da feira, eles passam a acreditar no sonho de se tornar escritor”, comenta Juliana Judice, integrante do Núcleo de Programação da Fundação do Livro e Leitura, responsável pela iniciativa.

Autora mirim

Chiara Belle (Foto: Sté Frateschi)

A criança em questão é a autora mirim Chiara Belle, de apenas 11 anos, que no primeiro final de semana da Feira lançou no espaço “Autores da Casa” o seu primeiro livro, “As Guerreiras de Maho”, fruto de sua paixão pela leitura, sob qualquer sentimento.

“Quando estou triste, gosto de ler histórias engraçadas, que me deixam feliz, mas também gosto de histórias que me fazem sentir como o mundo pode ser diferente”, comenta. Para os aspirantes a escritores, a jovem autora aconselha: “Escreva o que te faz feliz e não se preocupe com o que os outros pensam. Se você se sentir bem com o que escreveu, siga o que o seu coração mandar”. O livro narra a história de Maya, Agatha, Emily e Iris, garotas comuns que atravessam um portal mágico e vão parar em Maho, um reino sem heróis. Elas sofrem eventos traumáticos e, com isso, seus poderes inesperadamente despertam.


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Laísa de La Corte (Foto: Sté Frateschi)

Outra autora ribeirão-pretana Laísa de La Corte, que atualmente investe na carreira literária voltada para o público infantojuvenil, também participou do espaço e relançou o seu primeiro livro “Um presente mais que especial”, publicado pela Patuá Editora. O lançamento aconteceu no ano passado, durante a Flip, em Paraty.

A história remete à própria vivência de Laísa com seu cachorro. “É a história da minha infância, do meu primeiro cachorro, o Bud e, quando entrei na faculdade de Pedagogia comecei a pensar: como que a Pedagogia podia entrar dentro da literatura, para ser um livro infantil com uma reflexão”, explica. Para ela, publicar o primeiro livro é muito gratificante.

“Tive uma rede de apoio de amigos e familiares que foi muito importante para conseguir publicar. Quando ele foi selecionado pela editora fiquei muito feliz”, expressa. Para Laísa, o espaço “Autores da Casa” é uma oportunidade para novos autores. “Foi fantástico estar aqui e alcançar pessoas que não conseguiram ir para São Paulo no lançamento e poder participar, pela primeira vez, com o meu primeiro livro”, destaca.

Autor infantil

André Luís Oliveira (Foto: Sté Frateschi)

André Luís Oliveira relembra sua estreia na FIL, em 2010, justamente no espaço dedicado aos escritores locais. “Naquele momento, sem editoras, encontrei na Feira do Livro uma vitrine essencial para divulgar o meu trabalho”, afirma. Hoje, com mais de 30 livros lançados por algumas das maiores editoras do país, André segue marcando presença no evento. “Eu fico feliz, é uma coisa que me alegra, até como educador, ver esse fomento, a formação de leitores, as atividades paralelas que são oferecidas para as crianças. A Feira em si me entusiasma muito como leitor e, como autor, a gente fica ainda mais engajado”, comenta.

Espaço de encontros

Neste ano, o espaço Autores da Casa conta com a participação de aproximadamente 200 escritores, expondo mais de 300 títulos diferentes. A interação proporcionada pelo projeto é um dos principais atrativos, segundo Juliana Judice. “O espaço traz uma intimidade com o público, diferente do contato com autores que estão em conferências e salões de ideias. É um encontro, um contato direto com quem passa por lá”, diz.

O espaço também facilita a participação na Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto, permitindo que qualquer autor com livro publicado possa expô-lo no local e, se desejar, programar o lançamento de sua obra. “É uma forma de participar da FIL sem precisar de grandes esforços. Basta ter o livro publicado e expô-lo no local. O ‘Autores da Casa’ também possibilita ao autor programar o seu lançamento no espaço”, explica Juliana.

Para aqueles que desejam participar do espaço “Autores da Casa” na próxima edição da FIL, em 2025, o contato pode ser feito entre fevereiro e junho do próximo ano, por meio do e-mail juliana@fundacaodolivroeleitura.com.br. O mesmo contato também pode ser utilizado para agendamento de lançamentos, palestras e bate-papos fora do período de realização da Feira.

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Filosofia, jornalismo e literatura movimentaram a sexta-feira (9) na 23ª FIL https://jkproducoes.com.br/filosofia-jornalismo-e-literatura-movimentaram-a-sexta-feira-9-na-23a-fil/ https://jkproducoes.com.br/filosofia-jornalismo-e-literatura-movimentaram-a-sexta-feira-9-na-23a-fil/#comments Sat, 10 Aug 2024 14:28:16 +0000 https://jkproducoes.com.br/?p=1577 Oficinas, circo, discotecagem, contação de histórias, sarau, atividades educativas e palestras também rechearam a programação do dia Uma das mais importantes referências da Filosofia no Brasil contemporâneo, Marcia Tiburi esteve nesta sexta-feira (9) na 23ª FIL (Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto), em um encontro que lotou o auditório Meira Junior, no subsolo do […]

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Oficinas, circo, discotecagem, contação de histórias, sarau, atividades educativas e palestras também rechearam a programação do dia

Uma das mais importantes referências da Filosofia no Brasil contemporâneo, Marcia Tiburi esteve nesta sexta-feira (9) na 23ª FIL (Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto), em um encontro que lotou o auditório Meira Junior, no subsolo do Theatro Pedro II. Convidada para a Sessão Filosofia, Tiburi quebrou o protocolo da dinâmica da atividade e transformou sua palestra em uma conversa fluida e direta com o público, sobre várias temáticas.

Marcia Tiburi (Foto: Sté Frateschi)

De curiosidades a diversas questões atuais da sociedade, a filósofa falou sobre fascismo, machismo, feminismo, afetos, escrita de livros que ficam somente para ela, violência no mundo atual, arte e até sobre sua passagem pela política, em 2014, experiência que rendeu ameaças e sofrimentos diversos. “Como não tenho vocação para ser infeliz, sofro, mas me compenso – com um sorvete por exemplo”, brincou.

Ela também comentou o contraponto entre sua preferência por rotinas mais tranquilas e cidadania. “Gosto mesmo é de ficar olhando obras de arte, em conversas que não querem dizer nada. Mas, não dá, porque tenho um compromisso com o mundo em que vivo. É uma ética. Então, leio Filosofia Política não por gosto, mas pelo dever”, enfatizou.


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Antonio Prata (Foto: Sté Frateschi)

A sexta-feira na FIL teve também a presença do escritor Antonio Prata no Salão de Ideias e do jornalista Rodrigo Bocardi em bate-papo (Theatro Pedro II). A conversa com Prata foi centrada no ler e escrever e vice-versa. O cronista enfatizou que, sem leitura, não há escrita, e que a escrita melhora e se aprimora com a leitura. “Ler e escrever é o segredo de ouro para quem quer se tornar escritor profissional”, disse.

Incentivo

O incentivo à leitura junto a crianças e adolescentes foi outro ponto destacado. “Não podemos cair na armadilha de dizer à criança ‘leia porque é nutritivo como espinafre’, porque o celular é o filé mignon. Precisamos mostrar a elas que, dentro do livro, existem coisas tão ou mais legais e interessantes que no celular. Além do que, uma não precisa, necessariamente, excluir a outra”, complementou Prata.

 

Jornalismo na FIL

Rodrigo Bocardi (Foto: Barbara Santos)

O jornalismo e suas mudanças na forma de abordagem das notícias balizaram o bate-papo de Rodrigo Bocardi com a plateia. Âncora do telejornal diário há 12 anos e quase 30 de profissão, o jornalista falou sobre o impacto que as redes sociais e a inteligência artificial têm imposto à imprensa de modo geral e, especialmente, ao jeito de fazer telejornalismo. “Hoje, temos o público construindo o jornal junto com a gente, em um movimento de interatividade que é fascinante”, ressaltou.

Desafio

Bocardi destacou que o novo desafio da comunicação jornalística é encontrar formas de ser, constantemente, diferente e relevante. “Vivemos um tempo onde todo mundo tem voz, em função das redes sociais, e surpreender está na ordem do dia. Por isso, procuro me colocar sempre como mediador entre o que está acontecendo e quem está assistindo, muitas vezes me impactando junto com o telespectador”.

 

Viagem no tempo

Canções que inspiraram Camões (Foto: Sté Frateschi)

O encerramento do dia retomou o tema central da feira com a apresentação de “Canções que inspiraram Camões”, espetáculo de música renascentista com o grupo Música Antiga, da Universidade Federal Fluminense (UFF). O evento levou uma atmosfera diferente à sala principal do Theatro Pedro II, com os musicistas executando repertório de canções inspiradas em versos do poeta português Luís de Camões e uso de alguns instrumentos medievais. Esta atividade contou com a parceria do Consulado Geral de Portugal e do Instituto de Cooperação da Língua, vinculado ao Ministério dos negócios Estrangeiros.

Agenda 

(Foto: Barbara Santos)

A agenda da sexta-feira na FIL, que começou com roda de meditação, contação de história,  roda de literatura africana e apresentação o projeto Combinando Palavras, teve ainda mais de 40 atividades ao longo do dia, com a literatura apresentada ao público de diferentes formas e em variados formatos. A 23ª Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto termina neste domingo (11/8), e a programação deste último dia pode ser conferida no endereço eletrônico www.fundacaodolivroeleiturarp.com.

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“Não é sempre que acontecem coisas interessantes, como hoje”, disse Antonio Prata https://jkproducoes.com.br/nao-e-sempre-que-acontecem-coisas-interessantes-como-hoje-disse-antonio-prata/ https://jkproducoes.com.br/nao-e-sempre-que-acontecem-coisas-interessantes-como-hoje-disse-antonio-prata/#respond Sat, 10 Aug 2024 12:00:00 +0000 https://jkproducoes.com.br/?p=1566 Escritor e roteirista conversou com cerca de 900 alunos durante o projeto Combinando Palavras nesta sexta-feira (9/8), durante a programação da 23ª FIL, na sala principal do Theatro Pedro II Cerca de 900 alunos de 12 escolas estaduais das cidades de Ribeirão Preto, Santa Rosa de Viterbo, Batatais, São Simão e Cássia dos Coqueiros lotaram o […]

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Escritor e roteirista conversou com cerca de 900 alunos durante o projeto Combinando Palavras nesta sexta-feira (9/8), durante a programação da 23ª FIL, na sala principal do Theatro Pedro II

Cerca de 900 alunos de 12 escolas estaduais das cidades de Ribeirão Preto, Santa Rosa de Viterbo, Batatais, São Simão e Cássia dos Coqueiros lotaram o Theatro Pedro II, nesta sexta-feira (9/8), para conhecerem, de perto, o autor e roteirista Antonio Prata. A atividade encerrou com chave de ouro o último dia do Combinando Palavras – projeto que une escritores e estudantes na programação da 23ª FIL (Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto).

Antonio Prata, nasceu em São Paulo em 1977, é autor de 15 livros e roteirista na Rede Globo. Para ele, foi emocionante estar em um evento literário, com cerca de 900 adolescentes reunidos, falando sobre sua obra. “Isso é uma coisa rara de acontecer, com esse volume de carinho. Esses eventos deixam a gente com tanta esperança no futuro, pois são adolescentes engajados com literatura, com teatro, pintura e com as artes em si, além de meninas com um discurso super feminista”, disse o cronista do jornal Folha de S. Paulo.

No palco

Combinando Palavras com Antonio Prata (Foto: Lucas Batista)

Durante o evento, os alunos apresentaram releituras das obras de Antonio Prata. Maria Julia Valente, de 15 anos, estudante da E.E. Alberto Santos Dumont, foi uma delas. Ela fez uma caricatura do autor. “Pesquisei sobre ele para fazer o desenho. O que mais me deixou nervosa foi nunca ter desenhado para outras pessoas, sempre para mim”, lembrando do momento em que a professora a incentivou a participar do projeto. “Fiquei mais nervosa ainda. Mas, deu certo. E agora eu não quero saber quem me critica, o que importa é que o Antonio Prata gostou do meu quadro”, brincou.

C(Foto: Lucas Batista)

A aluna do E.E. Alberto Santos Dumont Vitória Caroline Manuel, de 15 anos, também subiu ao palco e apresentou a música “Hackearam-me”, de Marília Mendonça e Tierry. “Gosto muito dessa música e achei que era uma música legal para cantar para ele. Quando o pessoal começou a cantar e a colocar a luz no celular, eu queria chorar no meio da música, mas mantive o foco. Foi emocionante”.


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A professora de Língua Portuguesa, Seleira Silveira Lopes, veterana no projeto Combinando Palavras, acredita no impacto positivo da iniciativa em sala de aula, pois integra a Literatura ao desenvolvimento de habilidades artísticas dos alunos. “Hoje foi muito emocionante. Quando todos aplaudiram a Vitória, chorei de alegria. Foi maravilhoso vê-la feliz. O mesmo aconteceu com Maria Julia, uma estudante tímida que, por meio do Combinando Palavras, teve seu trabalho reconhecido. A experiência no teatro será inesquecível para eles. Esse projeto é realmente transformador”, afirmou.

Combinando Palavras com Antonio Prata (Foto: Lucas Batista)

Neste ano, o Combinando Palavras realiza 17 encontros entre os alunos e 11 autores brasileiros: Janaína Tokitaka (autora infantojuvenil homenageada pela FIL), Fernando Anitelli, Antônio Xerxenesky, Jeferson Tenório, Júlio Emílio Braz, Natasha Felix, Márcia Kambeba, Luiz Puntel, Ana Luiza Gentil, Camila Deus Dará e Antonio Prata. O bate-papo com os escritores estão agendados para o Theatro Pedro II, Teatro Municipal, Teatro do Sesi e anfiteatro do Colégio Cervantes, em Ribeirão Preto; Anfiteatro Municipal de Luiz Antônio; Teatro do Sesi, em Franca e Theatro Carlos Gomes, em São Simão.

Preparação

Os encontros entre escritores e estudantes durante a FIL são a última etapa do processo de realização do Combinando Palavras, que começou no primeiro semestre com as atividades de formação junto aos professores das escolas participantes do projeto. Durante três meses, os educadores conheceram mais de perto a proposta e a metodologia da ação e tiveram acesso ao site Livro Vivo, plataforma que funciona como um canal extracurricular pedagógico, disponibilizando informações sobre os autores, vídeos, frases e fragmentos das obras escolhidas e outras ferramentas para o desenvolvimento do processo em sala de aula.

O objetivo da formação é capacitar os docentes como guias dos alunos na jornada literária proposta pelo Combinando Palavras. O projeto tem o apoio da Diretoria Regional de Ensino – Região de Ribeirão Preto, Secretaria Municipal da Educação de Ribeirão Preto, Luiz Antônio e São Simão, Fundação Educandário Cel. Quito Junqueira, Adevirp, Marista Escola Social Irmão Rui, Etec José Martimiano da Silva, Rede Escolar Sesi-SP e Colégio Cervantes, Sumarezinho.

Até o próximo domingo (11), a 23ª Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto continua oferecendo extensa programação gratuita para públicos de todas as idades. A agenda integral está disponível no endereço eletrônico www.fundacaodolivroeleiturarp.com.

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Júlio Emílio Braz relembra o início da carreira de escritor em concurso de redação https://jkproducoes.com.br/julio-emilio-braz-relembra-o-inicio-da-carreira-de-escritor-em-concurso-de-redacao/ https://jkproducoes.com.br/julio-emilio-braz-relembra-o-inicio-da-carreira-de-escritor-em-concurso-de-redacao/#respond Fri, 09 Aug 2024 12:00:00 +0000 https://jkproducoes.com.br/?p=1562 Autor infantojuvenil esteva na FIL na sexta-feira (9/8) e participou de duas sessões do projeto Combinando Palavras, em São Simão e Ribeirão Preto O escritor Júlio Emílio Braz, quatro décadas de carreira e mais de 200 livros lançados, relembrou seu início na literatura em encontro com estudantes da Fundação Educandário na tarde de sexta-feira (9/8), […]

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Autor infantojuvenil esteva na FIL na sexta-feira (9/8) e participou de duas sessões do projeto Combinando Palavras, em São Simão e Ribeirão Preto

O escritor Júlio Emílio Braz, quatro décadas de carreira e mais de 200 livros lançados, relembrou seu início na literatura em encontro com estudantes da Fundação Educandário na tarde de sexta-feira (9/8), no Teatro Municipal de Ribeirão Preto. Antes, pela manhã, ele participou de outra sessão do projeto Combinando Palavras realizada com alunos da rede estadual de ensino no Theatro Carlos Gomes, em São Simão, durante a 23ª FIL (Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto).

Combinando Palavras com Júlio Emílio Braz (Foto: Nelcivan Francisco)

“O primeiro texto que escrevi e que pode ser considerado literário foi aos 12 anos, em um concurso de redação promovido pela Rede Ferroviária Federal. Na escola, eu era aquele aluno que não saía da sala da diretora, que todo dia levava bilhetinho para a mãe, então percebi que escrevendo poderia limpar minha barra”, comentou o autor de livros como “Na cor da pele”, “Infância roubada” e “Um encontro com a liberdade”.


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A obra de Braz tem um forte cunho social e foi esse enfoque que os alunos do Educandário mostraram no palco do Teatro Municipal. Leituras dramáticas, esquetes teatrais e números de dança sinalizaram temas como racismo, trabalho infantil e falta de acesso à educação. “Foi muito interessante trabalhar a obra ‘Na cor da pele’ e transformá-la em uma peça. Nos fez refletir bastante e conseguimos levantar muitos pontos sobre o preconceito para esta apresentação. Eu estava nervosa no início, de estar diante de tanta gente, mas depois me senti aliviada por saber que dei conta”, disse a estudante Maria Luiza Soares da Costa, 13 anos, do 7º ano do Colégio Camillo de Mattos (Educandário).

“Essa reflexão que os leitores fazem da obra é o mais importante. Muitos me perguntam qual a mensagem dos meus livros e eu digo que não levo mensagens. Minha história termina quando aparecem as três letrinhas de Fim no livro. Aí começa a história do leitor. Ele é quem vai encontrar o sentido da obra”, finalizou Júlio Emílio Braz.

Combinando Palavras com Júlio Emílio Braz (Foto: Nelcivan Francisco)

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“Nenhum Prêmio Jabuti chega aos pés do Combinando Palavras”, disse Marcia Kambeba na 23ª FIL https://jkproducoes.com.br/nenhum-premio-jabuti-chega-aos-pes-do-combinando-palavras-disse-marcia-kambeba-na-23a-fil/ https://jkproducoes.com.br/nenhum-premio-jabuti-chega-aos-pes-do-combinando-palavras-disse-marcia-kambeba-na-23a-fil/#respond Fri, 09 Aug 2024 12:00:00 +0000 https://jkproducoes.com.br/?p=1557 Escritora conversou com mais de 250 alunos da ETEC José Martimiano da Silva, na última quinta-feira (8/8), no Teatro Municipal de Ribeirão Preto, durante apresentação do projeto de estímulo à leitura da Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto Durante sua passagem por Ribeirão Preto e Franca através do Combinando Palavras – projeto que une […]

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Escritora conversou com mais de 250 alunos da ETEC José Martimiano da Silva, na última quinta-feira (8/8), no Teatro Municipal de Ribeirão Preto, durante apresentação do projeto de estímulo à leitura da Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto

Durante sua passagem por Ribeirão Preto e Franca através do Combinando Palavras – projeto que une escritores e estudantes na programação da 23ª FIL (Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto), a escritora infantojuvenil Marcia Kambeba trouxe, de forma envolvente e quase despretensiosa, a riqueza da literatura indígena para os alunos do Sesi e da ETEC José Martimiano da Silva.

No palco do Teatro Municipal, em Ribeirão Preto, na última quinta-feira (9/8), a escritora emocionou a todos com um ritual de abertura, onde apresentou instrumentos musicais de sua cultura e preparou o público para o que viria a seguir: uma apresentação vibrante, recheada de música, teatro e até alguns quitutes – todos inspirados em suas obras.


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Poeta e Fotógrafa

Além de poeta, Márcia Kambeba é fotógrafa e escreve sobre questões ambientais e a luta das mulheres indígenas. Nasceu em Belém do Solimões e faz parte da etnia Omágua/Kambeba. Influenciada por sua avó, professora e poeta, começou a escrever poesia aos 14 anos. Formada em Geografia pela UEA, fez mestrado na UFAM, pesquisando a identidade de sua etnia. Suas obras abordam a violência contra os povos indígenas e a vida na cidade, e destaca a importância de sua ancestralidade e a conexão com a floresta.

“Me faltam palavras para descrever o ‘Combinando Palavras’,” disse Marcia Kambeba ao entrar no palco e contemplar as produções dos alunos da ETEC. “É emocionante ver a dimensão do impacto que nosso trabalho, como escritores indígenas, tem alcançado. Esta poética não só reforça o reconhecimento e a valorização dos povos originários, mas também atua na conscientização sobre a questão ambiental,” comentou a escritora.

“Não há Jabuti que pague o que o Combinando Palavras faz por nós,” suspirou emocionada, destacando a importância do projeto em levar a literatura indígena para as mãos dos jovens e impactar suas vidas de maneira significativa. “Um dos meninos me disse que, ao ler meu livro, refletiu sobre sua própria negritude e a responsabilidade que tem com seu povo. Ele não é indígena, mas minha vivência o tocou profundamente: isso me fez chorar. O Combinando Palavras é único. Em mais de dez anos de escrita, nunca vi nada parecido,” completou.

A autora destacou ainda a importância de sua obra ter percorrido diversas áreas durante o Combinando Palavras – desde a gastronomia até a robótica. “Eles exploraram a poesia e encontraram onde ela pode ser inserida, mostrando que minha poética vai além da literatura – desde a arte visual, música, robótica, engenharia, até a gastronomia. Minha literatura se conecta com várias disciplinas, incluindo a matemática,” explicou Marcia.

Entre os alunos

Erika Bronze Moura e Ruan Martos de Almeida (Foto: Barbara Santos)

Erika Bronze Moura, professora dos cursos de Gastronomia e Nutrição e orientadora educacional da ETEC, acompanhou os alunos durante o Combinando Palavras. Ela explicou que os estudantes tiveram contato com a obra da escritora em sala de aula e se inspiraram na cultura indígena para criar pratos. “Foi uma experiência gratificante para os alunos, pois puderam aprofundar suas pesquisas sobre a cultura e os hábitos alimentares da região norte do Brasil. A partir daí, eles desenvolveram e testaram receitas,” comentou.

Para a professora, o projeto Combinando Palavras é sempre um desafio, pois a escola técnica se inspira em diferentes obras a cada ano, criando pratos para que os escritores possam perceber o alcance de seus livros. “Os alunos acabam descobrindo o prazer pela leitura e pelo estudo, além de terem esse contato direto com autores brasileiros”.

Ruan Martos de Almeida, aluno de nutrição de 16 anos, destacou a forma apaixonada com que Marcia Kambeba apresenta sua cultura e seu povo em cada poema. “Acredito que todo aluno deveria ter essa oportunidade, mas infelizmente nem todos têm a chance ou o interesse em participar. Aqueles que têm e não aproveitam, estão desperdiçando uma oportunidade incrível de conhecer pessoas extraordinárias como ela, de conversar e apresentar. É uma experiência indescritível”.

Donovan Parreira de Jesus do Nascimento, Marcia Kambeba e Odair Ribeiro (Foto: Barbara Santos)

Donovan Parreira de Jesus do Nascimento, também com 16 anos e aluno do curso de design de interiores da ETEC, contou que conheceu a obra de Kambeba através do Combinando Palavras. “Como uma pessoa negra, me identifiquei com os poemas dela, especialmente em relação à questão da ausência de representatividade em certos espaços, como na política, onde tivemos apenas um presidente negro, que ainda é embranquecido pela sociedade. Essa representatividade é essencial,” descreveu Donovan Parreira de Jesus do Nascimento.

O projeto

Neste ano, o Combinando Palavras realizou 17 encontros entre os alunos e 11 autores brasileiros: Janaína Tokitaka (autora infantojuvenil homenageada pela FIL), Fernando Anitelli, Antônio Xerxenesky, Jeferson Tenório, Júlio Emílio Braz, Natasha Felix, Márcia Kambeba, Luiz Puntel, Ana Luiza Gentil, Camila Deus Dará e Antonio Prata. O bate-papo com os escritores estão agendados para o Theatro Pedro II, Teatro Municipal, Teatro do Sesi e anfiteatro do Colégio Cervantes, em Ribeirão Preto; Anfiteatro Municipal de Luiz Antônio; Teatro do Sesi, em Franca e Theatro Carlos Gomes, em São Simão.

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‘Vivemos uma crise de palavras e de repertório’, aponta Ilan Brenman em conferência com Clóvis de Barros Filho https://jkproducoes.com.br/vivemos-uma-crise-de-palavras-e-de-repertorio-aponta-ilan-brenman-em-conferencia-com-clovis-de-barros-filho/ https://jkproducoes.com.br/vivemos-uma-crise-de-palavras-e-de-repertorio-aponta-ilan-brenman-em-conferencia-com-clovis-de-barros-filho/#respond Thu, 08 Aug 2024 12:30:00 +0000 https://jkproducoes.com.br/?p=1546 Escritor e filósofo participaram da 23ª FIL na  conferência ‘Filosofia ao pé do ouvido: uma conversa sobre felicidade, ética, amizade e liberdade’, nesta quinta-feira (8/8) Ao longo da história, nos acostumamos a observar imagens de filósofos como figuras sérias e introspectivas, sem espaço para as amenidades mundanas. Mas será possível filosofar se divertindo? A conferência […]

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Escritor e filósofo participaram da 23ª FIL na  conferência ‘Filosofia ao pé do ouvido: uma conversa sobre felicidade, ética, amizade e liberdade’, nesta quinta-feira (8/8)

Ao longo da história, nos acostumamos a observar imagens de filósofos como figuras sérias e introspectivas, sem espaço para as amenidades mundanas. Mas será possível filosofar se divertindo? A conferência do escritor Ilan Brenman e do filósofo Clóvis de Barros Filho, nesta quinta-feira (8/08) à noite, no Theatro Pedro II, provou que sim. Com histórias de vida e reflexões bem-humoradas, a dupla levou ao palco os debates reunidos no livro “Filosofia ao pé do ouvido: Felicidade, ética, amizade e outros temas”, que surgiu a partir das conversas públicas que tiveram via virtual durante a pandemia.

Clóvis de Barros Filho e Ilan Brenman (Foto: Nelcivan Francisco)

“No Brasil, hoje em dia, todo mundo fala sobre qualquer assunto, e foi isso o que fizemos em nossos diálogos, abertos ao público, para tratar sobre ética, justiça, liberdade e amizade. Aliás, a gente já era amigo antes do livro, mas agora, a cada evento que participamos por causa do livro, a amizade cresce ainda mais. O Ilan, esse escritor consagrado, reconhecido internacionalmente. Eu, uma espécie de camelô de discursos filosóficos, sempre pronto para comentar qualquer tema”, disse Clóvis.

Ao comentar (e imitar) as conversas que ouve entre os jovens de hoje, Ilan relembrou de um aplicativo para celulares que tem como única função enviar a expressão YO para alguém. “É a realização da profecia de George Orwell em “1984”, o controle por meio da redução de repertório das pessoas. Hoje, vivemos uma crise de palavras, de linguagem, de repertório. Nós precisamos de mais metáforas, de mais criatividade, por isso, eu peço: ofereçam um banho de linguagem, um banho de narrativas às crianças. Abram livros, leiam livros, por favor!”, pediu o escritor.

Clóvis de Barros Filho e Ilan Brenman (Foto: Nelcivan Francisco)

Em outro momento, Clóvis de Barros Filho abordou a supervalorização que damos ao futuro, em detrimento da vida presente. “Nós nunca estamos prontos. O que vale é o que vai acontecer depois que eu me formar, depois que eu começar a trabalhar, depois que eu for nomeado CEO. Com isso, nos habituamos a desvalorizar a vida onde a vida está, que é hoje. Por isso sou contra as escolas que traduzem o desempenho dos alunos na frase ‘passar de ano’. Vamos aprender a viver o ano, a desfrutar o ano”, provocou o filósofo, que ainda lembrou da infância em Ribeirão Preto e referências como a rua Barão do Amazonas, onde nasceu – “em cima da Lanchonete Mau Mau”, e a Sorveteria do Geraldo. “O Clóvis me levou para conhecer hoje à tarde. O sorvete de Málaga do Geraldo, nossa…”, suspirou Ilan antes de partirem para a concorrida sessão de autógrafos na Feira Internacional do Livro.


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Sustentabilidade

Oficina (Foto: Nelcivan Francisco)

Ainda na quinta-feira, no estande da Prefeitura, na entrada central da Praça XV de Novembro, crianças e adultos se divertiram e aprenderam em duas oficinas educativas realizadas pelo Instituto Estre, em parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Na primeira, os participantes receberam orientações de como construir composteiras caseiras, com direito a levar para casa as caixinhas modelo, com terra e minhocas, para implementarem o manejo sustentável do lixo orgânico doméstico.

Em seguida, a oficina de placas sustentáveis uniu ludicidade e criatividade na produção de placas indicativas e sinalizadoras feitas com madeira, estêncil, canetas coloridas e sisal. Para arrematar, o público recebeu sacolas de tecido reutilizado para o transporte da produção. As duas atividades contaram também com parceria do Instituto Tecendo afetos, de Curitiba, que esteve pela primeira vez na FIL.

“Muito gratificante a experiência na feira, levando ao público informações sobre a importância da reciclagem e de separar o lixo de forma adequada. Especialmente o contato com as crianças foi maravilhoso, plantando neles a semente da sustentabilidade”, disse Sueli Herman, fundadora e diretora da Tecendo Afetos, entidade que atende mulheres em situação de vulnerabilidade social e econômica em Curitiba.

Técnicas de escrita

No auditório Pedro Paulo da Silva, no Centro Cultural Palace, os adolescentes participaram de uma conversa sobre escrita, criação literária e artes visuais. A escritora Eda Carvalho alertou sobre o uso inadequado do gerundismo na fala e na escrita. “Ouçam mais, leiam mais, pois isso faz a diferença lá na frente”, disse, destacando a importância de se atentar à linguagem. 

O também autor Edson Malta enfatizou a relevância da literatura brasileira na preparação para a redação em vestibulares, alertando sobre os riscos do uso excessivo de estrangeirismos. “É fundamental ler livros em nossa língua: a redação é a parte do ENEM – e a que mais pesa na nota final. Então, ter uma base sólida em literatura brasileira é essencial’, comentou. O público também pôde apreciar a exposição dos trabalhos da fotógrafa Ana Martinez e dos robôs falantes criados pelo artista plástico Giovane Malta.

A FIl segue até o próximo domingo (11) com atividades para todas as idades. A programação completa está disponível no endereço eletrônico www.fundacaodolivroeleiturarp.com. O evento tem organização e realização do evento é da Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto.

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